Na sombra de uma árvore
quero me abrigar
Sob asas de pássaros
Pousar de leve
meus pés na lama
e olhar estrelas.
E quero ouvir
no útero da terra
o rumor surdo
que clama o nascer
de novas raízes
Quero sentir
O charco, o tambor
a lama, o barro
o olho azul do sol
e antever como
se faz o raiar do
amanhecer no
canto de perdizes. CANTO GRIS em um diálogo com Paulo Carvalho
3 comentários:
Nossa Taninha! Que honra para mim estar aqui.
Este canto das "perdizes" é como um filho. Não fiz pensando e quando postei me surpreendi. Isso acontece muito comigo e espero que com você também!
Beijos, querida e obrigada mesmo!
Mirze
Mirze,
teus poemas são todos muito bonitos e expressivos. Este, desde que li, me apaixonei.
Você pinta uma tela linda e viaja do "útero da terra" às estrelas. Fala de sol, lama, raizes e perdizes...
Ah... Eu amei!! Parabéns, querida. Bjs!
espaço de pessoas queridas :)
muito bom!
beijos pras duas
G.
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