Para a poeta, improvisa-se um poema, um tosco momento, o possível:
«No outro lado da rua, Onde a árvore construiu um coração Vai nascer um mundo mais, Renovado, todo inteiro, acabado de plantar,
E paralelamente, [não, não é ilusão ou ponto de fuga!] Todo esse lugar que se remata em vento Foi todo construído, Peça a peça, Calmamente, para que se recolha Ao repouso do meu olhar, Inventário maior de tudo o que trago cá dentro, Fingo ou invento.
Há quem lhe chame o teatro da vida, E eu, momento!»
Com todo o carinho e admiração
Um incondicional Abracimenso, Tania Abracimenso, Lara
Leonardo B.
* peço desculpa por este pequeno improviso, ainda que a palavra tenha que acontecer, em qualquer parte, em qualquer lugar... e ainda mais quando estamos tão perto daqueles que estimamos!
Porque para uma poeta, só um traço, mesmo que rastro tosco de verso, se pode ensaiar, deixo, com afecto:
«No outro lado da rua, Onde a árvore construiu um coração Vai nascer um mundo mais, Renovado, todo inteiro, acabado de plantar,
E paralelamente, [não, não é ilusão ou ponto de fuga!] Todo esse lugar que se remata em vento Foi todo construído, Peça a peça, Calmamente, para que se recolha Ao repouso do meu olhar, Inventário maior de tudo o que trago cá dentro, Fingo ou invento.
Há quem lhe chame o teatro da vida, E eu, momento!»
com incondicional admiração,
Abracimenso, Tania Abracimenso, Lara
Leonardo B.
* peço desculpas pelo improviso, aqui (e agora pelo reenvio), mas a palavra acontece e quando acontece não pode ficar guardada em demasia.
este teu poema me impactou desde a primeira vez que li. E, em minha subjetividade, interpretei que este "ponto de fuga" é muitas vezes o que nos o que nos levanta, nos move, nos acorda e nos resgata da inércia, pois este " mundo ilusório para lela mente" é aquele sonho que nos leva a prosseguir quando nossos olhos ["mudos e atentos"] "vidram com os fatos" - que por vezes de tão absurdos quase nos impossibilitam a "ilusão" ou ousadia do sonho .
7 comentários:
Para a poeta, improvisa-se um poema, um tosco momento, o possível:
«No outro lado da rua,
Onde a árvore construiu um coração
Vai nascer um mundo mais,
Renovado, todo inteiro, acabado de plantar,
E paralelamente,
[não, não é ilusão ou ponto de fuga!]
Todo esse lugar que se remata em vento
Foi todo construído,
Peça a peça,
Calmamente, para que se recolha
Ao repouso do meu olhar,
Inventário maior de tudo o que trago cá dentro,
Fingo ou invento.
Há quem lhe chame o teatro da vida,
E eu,
momento!»
Com todo o carinho e admiração
Um incondicional
Abracimenso, Tania
Abracimenso, Lara
Leonardo B.
* peço desculpa por este pequeno improviso, ainda que a palavra tenha que acontecer, em qualquer parte, em qualquer lugar... e ainda mais quando estamos tão perto daqueles que estimamos!
Abraço mais!
A Lara é uma poesia ambulante
um resquício de inspiração no instante.
Gosto demais de seus escritos, muitos tão enigmáticos.
Bela escolha, Tania.
Meu beijo.
Que honra estar aqui. Obrigada, amigos!
Porque para uma poeta, só um traço, mesmo que rastro tosco de verso, se pode ensaiar, deixo, com afecto:
«No outro lado da rua,
Onde a árvore construiu um coração
Vai nascer um mundo mais,
Renovado, todo inteiro, acabado de plantar,
E paralelamente,
[não, não é ilusão ou ponto de fuga!]
Todo esse lugar que se remata em vento
Foi todo construído,
Peça a peça,
Calmamente, para que se recolha
Ao repouso do meu olhar,
Inventário maior de tudo o que trago cá dentro,
Fingo ou invento.
Há quem lhe chame o teatro da vida,
E eu,
momento!»
com incondicional admiração,
Abracimenso, Tania
Abracimenso, Lara
Leonardo B.
* peço desculpas pelo improviso, aqui (e agora pelo reenvio), mas a palavra acontece e quando acontece não pode ficar guardada em demasia.
Abraço Mais!
Realidade e Ilusão caminham lado a lado e a linha que dive é tenue. Só os mais sábios sabem quem é quem.
Beijos moça!
Larinha,
este teu poema me impactou desde a primeira vez que li. E, em minha subjetividade, interpretei que este "ponto de fuga" é muitas vezes o que nos o que nos levanta, nos move, nos acorda e nos resgata da inércia, pois este " mundo ilusório para lela mente" é aquele sonho que nos leva a prosseguir quando nossos olhos ["mudos e atentos"] "vidram com os fatos" - que por vezes de tão absurdos quase nos impossibilitam a "ilusão" ou ousadia do sonho .
Obrigada, Larinha.
A honra é nossa.
Deus nos proteja a todos.
Abraço grande,
Taninha
Larinha!
Você sempre me emociona. Vertical e paralelamente!
Por isso você é a poetisa-sonho.
Bela escolha Taninha!
Beijos às duas.
Mirze
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