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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ponto de fuga



Mais da poeta Lara Amaral

7 comentários:

João A. Quadrado disse...

Para a poeta, improvisa-se um poema, um tosco momento, o possível:

«No outro lado da rua,
Onde a árvore construiu um coração
Vai nascer um mundo mais,
Renovado, todo inteiro, acabado de plantar,

E paralelamente,
[não, não é ilusão ou ponto de fuga!]
Todo esse lugar que se remata em vento
Foi todo construído,
Peça a peça,
Calmamente, para que se recolha
Ao repouso do meu olhar,
Inventário maior de tudo o que trago cá dentro,
Fingo ou invento.

Há quem lhe chame o teatro da vida,
E eu,
momento!»


Com todo o carinho e admiração

Um incondicional
Abracimenso, Tania
Abracimenso, Lara


Leonardo B.


* peço desculpa por este pequeno improviso, ainda que a palavra tenha que acontecer, em qualquer parte, em qualquer lugar... e ainda mais quando estamos tão perto daqueles que estimamos!

Abraço mais!

Quintal de Om disse...

A Lara é uma poesia ambulante
um resquício de inspiração no instante.

Gosto demais de seus escritos, muitos tão enigmáticos.

Bela escolha, Tania.
Meu beijo.

Anônimo disse...

Que honra estar aqui. Obrigada, amigos!

João A. Quadrado disse...

Porque para uma poeta, só um traço, mesmo que rastro tosco de verso, se pode ensaiar, deixo, com afecto:

«No outro lado da rua,
Onde a árvore construiu um coração
Vai nascer um mundo mais,
Renovado, todo inteiro, acabado de plantar,

E paralelamente,
[não, não é ilusão ou ponto de fuga!]
Todo esse lugar que se remata em vento
Foi todo construído,
Peça a peça,
Calmamente, para que se recolha
Ao repouso do meu olhar,
Inventário maior de tudo o que trago cá dentro,
Fingo ou invento.

Há quem lhe chame o teatro da vida,
E eu,
momento!»

com incondicional admiração,

Abracimenso, Tania
Abracimenso, Lara

Leonardo B.


* peço desculpas pelo improviso, aqui (e agora pelo reenvio), mas a palavra acontece e quando acontece não pode ficar guardada em demasia.

Abraço Mais!

João Vitor Fernandes disse...

Realidade e Ilusão caminham lado a lado e a linha que dive é tenue. Só os mais sábios sabem quem é quem.


Beijos moça!

Tania Anjos disse...

Larinha,

este teu poema me impactou desde a primeira vez que li. E, em minha subjetividade, interpretei que este "ponto de fuga" é muitas vezes o que nos o que nos levanta, nos move, nos acorda e nos resgata da inércia, pois este " mundo ilusório para lela mente" é aquele sonho que nos leva a prosseguir quando nossos olhos ["mudos e atentos"] "vidram com os fatos" - que por vezes de tão absurdos quase nos impossibilitam a "ilusão" ou ousadia do sonho .

Obrigada, Larinha.
A honra é nossa.

Deus nos proteja a todos.
Abraço grande,
Taninha

Unknown disse...

Larinha!

Você sempre me emociona. Vertical e paralelamente!

Por isso você é a poetisa-sonho.

Bela escolha Taninha!

Beijos às duas.

Mirze