A meus amigos poéticos
*Argúcia de voz diante desejo de infinito*
acalanto
de lira
em sufoco de pele
sopro
lúdico
em métrica nua
dossel
de versos
adornam-se as mãos
o que a voz não faz
para ser tempo?
*Argúcia de voz diante ausência de Vênus*
se escasseia a companhia
canta-se o prenúncio
das solitudes
se fraqueja a pauta
canta-se o silêncio
nos entre vãos dos olhos
se não há íntimo que valha lira
canta-se o lustro
da madrepérola
porque a concha
também serve para adornar
canta-se o prenúncio
das solitudes
se fraqueja a pauta
canta-se o silêncio
nos entre vãos dos olhos
se não há íntimo que valha lira
canta-se o lustro
da madrepérola
porque a concha
também serve para adornar
7 comentários:
Tão bonitos, Joelma...
Parabéns pela bela escrita! Obrigada por nos trazer tanta beleza.
Grande abraço, poeta!
Tania Anjos
Ambos belíssimos, mas a ausência de Vênus inspirou uma reflexão poética das mais pertinentes: a "casca" também é parte.
Gostei demais.
Bjs meninas.
Rossana
Eu que agradeço a oportunidade de fazer parte deste espaço, Tania... a você e a Cris!
beijo!
quanto do poeta é casca e quanto dele é essência, Rossana...
o que vislumbramos num poema é pérola ou concha bem cuidada? e de quem?
;)
beijo, poeta!
Nem sei... Mas acho que prefiro a concha!
Mas teus poemas, impecavelmente lindos...
Não saberia escolher!!
Beijos, Joelma!
O primeiro é próximo, o segundo é pérola.
Beijos!
Lindos poemas, Joelma, gosto de ambos.
Bj pra vc
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