PERGUNTAS SEM RESPOSTA
...Se pergunto às pedras elas me dizem de ser pedras, se pergunto a ti não
obtenho respostas...
Por que querer-te
Se partes em tardes
E partes nu
Das partes que fomos?
Por que querer-te
Se me quebras as asas
E o encanto de uma vez só?
Se me soltas em pleno vôo
Sem dó?
Por que querer-te
Se teus olhos só dizem
Passados aos meus?
Se ficaste na quietude
De um simples adeus?
Passaram-se os dias e o encanto passou junto....
É impossível olhar para o silêncio da vida, e não perceber os sonhos todos
diluídos em noites sem estrelas.
Nem um de nós lembrou de descobrir estrelas afastando nuvens, e nem soube
deixar nesgas de céu adentrar, por frinchas, a vida.
É duro constatar que lá longe no caminho houve uma desistência, porque
havia espinho e os pés foram tolos o bastante para não pisarem feridos.
Tivessem eles mostrado que também se
caminha em carne viva.
Agora haveríamos de contar estrelas num céu descoberto e nem só pedras me responderiam de ser pedras.
Tu também me reponderias, de ter sido sonho!
Lázara papandrea
4 comentários:
Fábio, lindo poema de Lázara papandrea!
Excelente escolha!
"É duro constatar que lá longe no caminho houve uma desistência, porque havia espinho e os pés foram tolos o bastante para não pisarem feridos. Tivessem eles mostrado que também se caminha em carne viva."
Parabéns a poeta! Uma honra um poema seu aqui conosco.
muito obrigada Fábio e Tânia Anjos pela divulgação do poema.beijos
Fábio vc é o binho irmão da Flávia ?
Fábio vc é o binho irmão da Flávia ?
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