O móbile
gigante que seus olhos não viram,
gigante que seus olhos não viram,
que seus olhos não quiseram,
que seus olhos não e não.
que seus olhos não e não.
Ficou lá, inútil, adiado
sobre o domingo,
sobre o domingo,
o monstro
que seus cuidados não souberam,
que seus cuidados não souberam,
que seu medo não quis,
que nem ao menos.
que nem ao menos.
Está lá, inútil, ardil desativado,
sobre nada,
sobre nada,
lixo,
lixo,
lixo,
mas, esteja certo disto, tinha o tamanho
certo de nos vestirmos com ele, para,
certo de nos vestirmos com ele, para,
dentro dele, suspensos,
descansarmos na palma um do outro, acredite,
descansarmos na palma um do outro, acredite,
era lindo, era fácil,
era puro.
3 comentários:
Tenho tido a oportunidade de conhecer tantos poetas incríveis através de vocês, que é um presente para mim isso tudo...
Que poema lindo, Adrianna! Nem sei comentar... Eu lia e sentia a exata sensação de perda! E que pena...
"era lindo, era fácil,
era puro."
Bj, Dri. Obrigada!
Gostei daqui.
Flores.
BOM DIA !!
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MARCIA REGINA
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