tambores no teto
e a cada dia da nossa morte
escrevemos nosso destino,
ai de mim
que sempre tive
as mãos trêmulas.
Mas se a ferro e a plumas
já acordamos no caminho
sem que treva alguma
possa escurecer
a viagem
e nenhum céu azul
possa fazê-la mais bela,
ai de mim
que ando trôpego
e quase cego.
Ainda hoje deixo parte da minha loucura
na porta de estranhos e de longe
tenho a impressão
que sou eu quem abre a porta
pega os pães, o leite, o jornal
e olha triste
o fim da rua.
Para acompanhar mais da poesia do excelente Domingos Barroso, vá até o blog dele: LACAIO DA POESIA
5 comentários:
Minhas reverências! Curvo-me perante a tanta bruxaria...
Beijo aos dois poetas.
Grande Domingos! Ótima escolha!
Beijos.
Já havia lido, e o Domingos é dos poetas que leio com prazer, a palavra escolhida diz muito dele: surpreendente! De uma originalidade de nos tirar o fôlego.
Be4ijos,
Que lindo...
Poesia mesmo para se "guardar".
Abraços!
Domingos é demais!!!
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