Poesia de Silvana Cristovão da Silva,
onde a palavra é um sentir permanente!
Poemas selecionados por Graça de Souza Feijó.
Príncipe
O mal no peito que destinava
Minh’alma pura a uma dor sem fim
Tinha um nome e assim se chamava
Saudade, grande, de ti e de mim.
Momentos lindos por nós vividos
“in memoriam” um disfarçado breu
Tão guardados que nem mesmo duvido
Ver agora, assim colados, teu rosto e o meu
Para o Dimi, dezembro de 2006.
Maria, Maria
Bem-te-vi verde não existe
Não existe nas pradarias
Pássaro cor de azeitona
Beija-flor, pinto ou corrupia
O Bem-te-vi do teu coração
É muito verde Maria
Desculpe Senhor
Quero passar
Estou com hemorragia
Sangro do meu amor
Desculpe Senhor
Quero morrer
Apenas livre-me desta agonia
Deixe-me morrer
Aos poucos
e em silêncio
E esqueça, Senhor
pois por amor
Mais mil vezes morreria
Um comentário:
Intensos... Sentidos...
Lindos demais os poemas de Silvana Cristovão da Silva.
Lembrou-me Florbela. Parabéns pela seleção, Graça!
Grande beijo!!
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