Uma palavra
sem pena
não faz poema
Tantas sobras
atravancando
caminhos:
passarinhos
passarinhos
limpem o chão!
Somos ínfimos demais
para certos lugares?
Repara!
há lugares imensos
cabendo na gente.
Palavra
é rio sem água
e se corre
e deságua
é por força
de um olhar
Das tantas vezes
que me perguntaram
respondi: sou não...
mas há em mim quem duvide.
respondi: sou não...
mas há em mim quem duvide.
O bom poema
é aquele que varia
conforme os humores!
é aquele que varia
conforme os humores!
Caro Leminski
caso não saiba
aviso que o bicho alfabeto
agora tem vinte e seis patas
ou quase
Fala- Secos & Molhados
6 comentários:
Repara!
há lugares imensos
cabendo na gente.
É poeta ensinando a gente a ser grande! Imenso poema, imensa poeta!
Beijos,
Lindo por aqui!
Beijo
Neusita
eita coisa boa,Cris!
adorei te saber entre meu mundinho, escolhendo lira como quem cata vento... pra soprar de volta pra mim!
de sopro em sopro a gente infla o peito... de lira!
grata pelo chamego, poeta amiga!
beijo!
ah... e a escolha musical envolveu a leitura com liquidez!
Adorei!
Os poemetos compuseram um só poema esteticamente perfeito!
A canção emoldurou a obra.
Bravo!!
Parabéns à Joelma pela beleza dos versos e a Cris pela edição primorosa.
Beijos!
Faaaaaaala!!!! Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá...
Beijos de cá.
Postar um comentário