"Guardados" só por gosto. Apenas e tão somente para celebrar a poesia. Viva a Poesia! Salve os Poetas!
PÁGINAS
sábado, 24 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
O CÂNTICO DO MEU SILÊNCIO
Meu silêncio tem voz suave
De manhã é calma e breve
Quando o sol a pino é lenta
Ao entardecer é discreta
Meu silêncio tem voz suave
A noite diminui a sonorização
Antes do sono apenas sussurra
Durante entoa cantigas de ninar
Meu silêncio tem voz suave
Na madrugada é silenciosa
Nos sonhos permanece calada
Na aurora torna-se reflexiva
Meu silêncio tem voz suave
Nos repentes de dúvida é racional
Nos instantes sórdidos é materna
Nos momentos de decisões é paterna
Meu silêncio tem voz suave
Meu silêncio...
Meu silêncio tem voz angelical
Mais do trabalho do poeta Luiz de Almeida
De manhã é calma e breve
Quando o sol a pino é lenta
Ao entardecer é discreta
Meu silêncio tem voz suave
A noite diminui a sonorização
Antes do sono apenas sussurra
Durante entoa cantigas de ninar
Meu silêncio tem voz suave
Na madrugada é silenciosa
Nos sonhos permanece calada
Na aurora torna-se reflexiva
Meu silêncio tem voz suave
Nos repentes de dúvida é racional
Nos instantes sórdidos é materna
Nos momentos de decisões é paterna
Meu silêncio tem voz suave
Meu silêncio...
Meu silêncio tem voz angelical
Mais do trabalho do poeta Luiz de Almeida
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Um Poema de Raul Motta
TAHRIR
a praça é o ponto
o centro
de tudo
a praça é o tempo
que corre
o alento
a praça é o eixo
incerto
do novo
a praça é o fluxo
que corre
à margem
a praça é o ventre
o abrigo
alimento
a praça é o vômito
do mundo
profundo
a praça é o sonho
a soma
que somos
a praça é o vértice
a ponta
da lança
a praça é o vórtice
a festa
a dança
a praça é o fogo
o furor
que consome
a praça é o todo
é toda
do povo
Mais do poeta Raul Motta em seu blog Há Palavra
a praça é o ponto
o centro
de tudo
a praça é o tempo
que corre
o alento
a praça é o eixo
incerto
do novo
a praça é o fluxo
que corre
à margem
a praça é o ventre
o abrigo
alimento
a praça é o vômito
do mundo
profundo
a praça é o sonho
a soma
que somos
a praça é o vértice
a ponta
da lança
a praça é o vórtice
a festa
a dança
a praça é o fogo
o furor
que consome
a praça é o todo
é toda
do povo
Mais do poeta Raul Motta em seu blog Há Palavra
domingo, 4 de setembro de 2011
SILENCIO (Cacau Loureiro)
Não ouço mais as vozes do meu coração,
calado e cansado segue devagar, num
novo ritmo que faça brotar novas emoções.
Não ouço mais as canções do meu coração,
batido e abatido segue sem fazer alarde,
junto aos novos sons do mundo.
Tento extrair poesia em meio a todo o seu
massacre... na verdade, não sinto exasperar-me
a dor, não sinto desesperar-me a ausência.
Em meio ao caos, aos vendavais da saudade,
minhas asas alçam voos maiores, enquanto
o meu coração se satisfaz com as emoções
menores.
Sigo os meus rumos, anversos aos que já
teci, talvez, horizontes abertos para a vida
que não vivi.
Portanto, as feridas abertas instigam-me à
luta, inspiram-me as letras.
Intrépida, ateio fogo nos monumentos de
cera que criei, vou lavando as aquarelas
que pintei das pessoas frias e fingidas;
melhor viver com a nua e crua realidade
dos seres...
Tenho visto muitas coisas, mas escolho
enxergar as que me são preciosas aos
olhos e ao espírito.
Ainda somos os mesmos animais de outrora,
sucumbindo ante os nossos mesquinhos
caprichos, ao nosso cruel egocentrismo.
Entretanto, sigo adiante, na esperança de
reconhecer que coisa inútil me dói...!
28 Outubro 2010
Mais da escritora e poeta Cacau Louleiro
calado e cansado segue devagar, num
novo ritmo que faça brotar novas emoções.
Não ouço mais as canções do meu coração,
batido e abatido segue sem fazer alarde,
junto aos novos sons do mundo.
Tento extrair poesia em meio a todo o seu
massacre... na verdade, não sinto exasperar-me
a dor, não sinto desesperar-me a ausência.
Em meio ao caos, aos vendavais da saudade,
minhas asas alçam voos maiores, enquanto
o meu coração se satisfaz com as emoções
menores.
Sigo os meus rumos, anversos aos que já
teci, talvez, horizontes abertos para a vida
que não vivi.
Portanto, as feridas abertas instigam-me à
luta, inspiram-me as letras.
Intrépida, ateio fogo nos monumentos de
cera que criei, vou lavando as aquarelas
que pintei das pessoas frias e fingidas;
melhor viver com a nua e crua realidade
dos seres...
Tenho visto muitas coisas, mas escolho
enxergar as que me são preciosas aos
olhos e ao espírito.
Ainda somos os mesmos animais de outrora,
sucumbindo ante os nossos mesquinhos
caprichos, ao nosso cruel egocentrismo.
Entretanto, sigo adiante, na esperança de
reconhecer que coisa inútil me dói...!
28 Outubro 2010
Mais da escritora e poeta Cacau Louleiro
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