TAHRIR
a praça é o ponto
o centro
de tudo
a praça é o tempo
que corre
o alento
a praça é o eixo
incerto
do novo
a praça é o fluxo
que corre
à margem
a praça é o ventre
o abrigo
alimento
a praça é o vômito
do mundo
profundo
a praça é o sonho
a soma
que somos
a praça é o vértice
a ponta
da lança
a praça é o vórtice
a festa
a dança
a praça é o fogo
o furor
que consome
a praça é o todo
é toda
do povo
Mais do poeta Raul Motta em seu blog Há Palavra
4 comentários:
"a praça é o eixo
incerto
do novo"
"a praça é o todo
é toda
do povo"
Um poema e tanto! Grande palco a praça Tahrir!
E os capítulos seguem...
Bela escolha, Marcantonio. Parabéns ao poeta Raul Motta.
Abraços!
Lindo poema!
A praça é tudo isso e muito mais
Beijos
Mirze
Prezados[as],
grato pela acolhida do meu "Tahrir", em muito boa companhia e sentindo-se totalmente "em casa": um poema que fala da força do coletivo publicado num blog coletivo!
Fiz uma postagem no meu há palavra em agradecimento:
http://hapalavra.blogspot.com/2011/09/dialogos-constelares.html
Abraços, bons caminhos a todos!
Muito obrigada, Raul Motta.
"Guardar" seu poema aqui em nosso blog foi um prazer!
Abraços.
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