A rosa negra
Eu sou a rosa negra.
A rosa noturna.
Às vezes, azul de tão negra.
Às vezes, rubra de tão branca.
Eu sou a rosa negra.
A impossível rosa
sempre presente.
A potente rosa,
inatual e sensível.
Claro enigma,
pedra no caminho,
eu sou a rosa negra.
Ideal e pensável,
Imune ao tempo,
Inexistente.
Eu sou a rosa negra cultivada
no secreto jardim.
A rosa anárquica e mística.
A rosa da rosa,
acabada e pronta.
Mais do cronista e poeta Antonio Caetano
A rosa noturna.
Às vezes, azul de tão negra.
Às vezes, rubra de tão branca.
Eu sou a rosa negra.
A impossível rosa
sempre presente.
A potente rosa,
inatual e sensível.
Claro enigma,
pedra no caminho,
eu sou a rosa negra.
Ideal e pensável,
Imune ao tempo,
Inexistente.
Eu sou a rosa negra cultivada
no secreto jardim.
A rosa anárquica e mística.
A rosa da rosa,
acabada e pronta.
Mais do cronista e poeta Antonio Caetano
5 comentários:
Antonio Caetano é excelente na prosa e, não menos, na poesia.
Um beijo, Antonio.
Parabéns!
Obrigado, Tânia! Adorei a gentileza - sinal que vc gostou do poema o que muito me honra e alegra.
Só uma explicação - para vc e outros leitores eventuais: fiz da rosa negra o símbolo/ marca do Café Impresso e o poema acabou surgindo da vontade de explicar o significado dela, que é complexo. Fui juntando frases e palavras e acabou virando verso. Fiz tb uma referência a Drummond ao falar em claro enigma e pedra no caminho.
É isso - ou esse "obrigado" ficará muiito longo (além do que, poema é que nem piada, perde a graça se explicado!)
É verdade, rs...
Beijo grande, sucesso!
que blog legal!! só poemas bacanas!! :)
É verdade, Elliott!
Esteja presente, um abraço!
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