PÁGINAS

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

JUGO



Obedecer à doce tirania da palavra.
Anular censura, momento, lugar.
Deixar no papel o verso líquido,
esse pálido espelho da alma.
Enquanto deixo-me estar,
impressionada pela cor da palavra
"pálida".



Ana Cecilia de Sousa Bastos


Um comentário:

Tania Anjos disse...

Sujeitar-se a esse doce poder da palavra é fundir-se a ela, ao verso...,a alma fluindo e fruindo.


Poema de “impressionar e empalidecer”.

Lindo!!